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A notícia da morte de Thiago da Silva Folly, conhecido como TH da Maré, reverberou intensamente no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, dada a sua notoriedade como um dos chefes do tráfico de drogas que atuava no Complexo da Maré, uma extensa e complexa região da Zona Norte da capital fluminense. Sua morte ocorreu durante uma grande operação policial deflagrada na manhã de terça-feira, 13 de maio de 2025, visando desarticular a cúpula do Terceiro Comando Puro (TCP), facção criminosa à qual TH liderava. O confronto armado entre policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e criminosos resultou na morte de TH e de dois de seus seguranças, dentro de um bunker onde ele se escondia na comunidade do Timbau.

Thiago da Silva Folly era considerado um criminoso de alta periculosidade e um dos mais procurados do estado do Rio de Janeiro, com cerca de 17 mandados de prisão em aberto e mais de 200 anotações criminais em sua ficha. Sua atuação criminosa era vasta, abrangendo tráfico de drogas, homicídios e participação em roubos e ações armadas na região da Maré. Ele era apontado como o responsável por ordenar ataques e confrontos, inclusive tendo envolvimento direto na morte de dois policiais do BOPE em julho do ano anterior. Sua liderança no TCP o colocava como uma figura central no controle do tráfico na Maré, com influência sobre diversas comunidades que compõem o complexo.

A operação policial que culminou com a sua morte mobilizou um grande efetivo e causou impacto significativo no cotidiano da cidade. Vias expressas como a Linha Amarela chegaram a ser interditadas devido aos intensos tiroteios, e diversas escolas e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) suspenderam suas atividades por questões de segurança. A morte de TH representa um golpe duro para a estrutura de comando do Terceiro Comando Puro na Maré, embora as autoridades policiais estejam cientes da possibilidade de reações por parte de outros integrantes da facção. A expectativa é de que a Polícia Militar continue com ações de repressão ao crime organizado na região, buscando desarticular completamente a liderança do tráfico e restabelecer a segurança para os moradores. A morte de Thiago da Silva Folly encerra uma era de terror para muitos, mas também acende um alerta para os desafios persistentes no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.

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